Primeiro Domingo da Grande Quaresma Triunfo da Ortodoxia

O Triunfo da Ortodoxia proclama a vitória contra o erro doutrinário dos iconoclastas (destruidores das imagens) que abalou violentamente a paz e unidade da Igreja. A vitória foi proclamada no 7º Concílio Ecumênico em Nicéia, em 787, graças aos esforços da imperatriz regente Irene, mas o iconoclasmo se reacendeu e abalou toda a Igreja por mais de meio século, até que no primeiro domingo da Quaresma em 19 de março 843, outra imperatriz, Teodora, viúva do imperador Teófilo restabeleceu os cânones do 7º Concílio Ecumênico de Nicéia. A partir de 843 todas as igrejas passaram a comemorar o repúdio da heresia iconoclasta com uma solene procissão que se encerrava com a proclamação do documento em que eram aclamados os defensores da fé e condenados os pregadores dos ensinamentos errados.

Até os dias de hoje, a procissão com os sagrados ícones é mantida e o relatório oficial de aprovação do culto das imagens e condenação da doutrina iconoclasta e de todas as doutrinas contrárias à Ortodoxia é lido nas catedrais. Até hoje, quando o sacerdote se aproxima da iconostase, antes de entrar o santuário para celebrar a Divina Liturgia, inclina-se e recita a seguinte oração, diante do sagrado ícone do Salvador:

Adoramos a vossa puríssima imagem, Senhor de bondade, e pedimos perdão de nossos pecados, Cristo, nosso Deus. Como homem quisestes de livre vontade subir à cruz para libertar da escravidão do inimigo aqueles que criastes. Por isto, gratos exclamamos: Enchestes de alegria todo o universo, Salvador que viestes salvar a humanidade.

 

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