Terceiro Domingo da Grande Quaresma

O Terceiro Domingo da Grande Quaresma propõe a veneração da Santa Cruz com base nas palavras de São Paulo: “Os judeus pedem sinais e os gregos andam em busca da sabedoria; nós, porém, anunciamos Cristo crucificado, que para os judeus é escândalo e para os estrangeiros é loucura, mas para aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos, é Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus” (1 Cor 1,22-24).

Pelo rito que hoje é celebrado e pelos cânticos que são recitados, compreende-se que a Cruz, antes de ser imagem de dor e padecimento é insígnia de triunfo e glória do Cristianismo, erguida e propagada pelo mundo inteiro como distintivo de quem aderiu a Cristo com amor. São João Damasceno, sábio mestre da Igreja do Oriente compara a Cruz de Cristo com a árvore plantada no centro do paraíso; a árvore do paraíso assinala a queda e a morte; a árvore da Cruz proclama no centro dos templos, no meio do período da Quaresma, a esperança da ressurreição e da vida renovada, para infundir ânimo a quem pratica a penitência nessas semanas de preparação para celebrar a gloriosa Pascoa da Ressurreição.

O rito da veneração da Santa Cruz celebra-se ao término da Grande Vigília, quando a cruz do altar em uma bandeja com flores é levada em procissão até o centro da igreja. Ali é depositada em uma estante ornada com flores e luzes e os oficiantes recitam o cântico que seguidamente é retomado pela assembléia, enquanto cada pessoa se aproxima da Cruz fazendo três inclinações profundas, venerando a Cruz, fonte da vida.

 

Cântico de veneração da Santa Cruz:

Vossa Cruz veneramos, Senhor e glorificamos vossa santa ressurreição.

 

Cântico (tropário) de invocação da Santa Cruz:

Salvai, Senhor, o vosso povo e abençoai a vossa herança; conduzi os cristãos ortodoxos à vitória contra os inimigos, guardando esta população com o poder da vossa Cruz.

 

Joshuah de Bragança Soares

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